Em capítulos anteriores, falei um pouco do uso de aplicações fora do mainstream. Tem um danado que preciso falar um pouco mais, o Open Street Map (OSM). Já tinha ouvido falar de várias incursões do povo para mapear locais à pé, de bicicleta e barco para alimentá-lo. É uma plataforma robusta e séria para websites, aplicativos móveis e dispositivos de hardware, apoiada por instituições e empresas ao redor do mundo. Exemplos grandes de uso são Apple e Flikr e o aplicativo de mobilidade urbana Moovit. O @willianpaixao me deu o papo que o Uber utiliza o serviço como data provider.
A wiki do projeto tem toda a informação que você precisa. A página de frameworks é um cardápio farto pra galera de desenvolvimento. Com o Nominatim, você pode analisar buscas de endereços como por exemplo: Rua dos Mundurucus, 500 e abrir o capô para ver os detalhes.
Procurando migrar o mapa dos eventos do PC para o OSM, esbarrei no switch2osm que me levou ao Leaflet, juntando a fome com a vontade de comer. Também li o ebook, 0800, com mais detalhes da biblioteca, lá no Leanpub. Dá pra fazer estrago com ele, recomendo a leitura!
Falando de código, segue em exemplo de como implementar o OSM, com a biblioteca Leaflet, em seu projeto web:
https://gist.github.com/luizsanches/82339517b194f0c259f0596039e97aa0
Você pode utilizar a API do Nominatim para obter as coordenadas ou usar outra biblioteca como a Geocoder (em Ruby). Também pode descobrir como usar os mapas offline. Caso queira ver o commit completo do projeto e um exemplo do resultado da bagaça:
Existem vários caminhos para explorar com essa plataforma. Você já viu que existem empresas de grande porte seguindo ele. Quem sabe ela pode ajudar seus projetos envolvendo mapas. Ah! O serviço Mapbox, fornece boas opções pagas e um plano starter valendo $0 mensais.
É isso. Inté!
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