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Cinco anos é pouco para um bando de alunos e profissionais de TI que até agora, honestamente, não sabem fazer eventos, apenas provocam o encontro de pessoas e que, apesar de estarem residindo na mesma cidade, não se conhecem pessoalmente.
Logo no início, em 2007, alguns riram de nossas atitudes totalmente expontâneas, e até ingênuas, de fazer esses encontros de um jeito bem descontraído. Sem frescura mesmo. Para que fazer o mais do mesmo? Para que se repetir?
O profissional de TI já é tão desacreditado em seu dia a dia, sendo vetado de criar, experimentar e até mesmo errar. Seguimos padrões cegamente que não nos damos conta de que podemos fazer as mesmas coisas, mas de maneiras diferentes para alcançarmos os mesmos resultados. Acreditem, é muito mais gostoso. Vocês já viram o sorriso estampado no rosto das pessoas de uma equipe que entrega uma feature ou produto e veem esse mesmo pedaço de software sendo usado com satisfação por seus clientes? Vimos isso após cada apresentação, intervalo, coffee break, baladinhas, brincadeiras, sorteios, dojo, palestras-relâmpago, hora do desapego, no final do dia e nas #horasextras, afinal de contas ninguém é de ferro.
Alguns acharam a inscrição cara. Mas para nós da organização que também pagamos nossas inscrições, esse dinheiro investido tem um valor inestimável: o valor do reconhecimento. O valor de um trabalho, que por mais que não tenha sido bem feito, foi realizado com muito esforço e dedicação. Pois bem, essa é a visão particular de um dos organizadores do evento. Espero realmente que os mais tímidos possam comentar nesse post e sintetizar sua visão sobre o evento.
No sábado pela manhã, após um café nutritivo e saudável, Fábio (Pressão) Aguiar e Luiz (quer caldo de galo) Sanches falaram sobre um grupo de pessoas, que começaram a estudar assuntos sobre tecnologia, desenvolvimento, open source e agilidade. Mas que hoje, passam a valorizar mais pessoas do que tecnologia.
Alexandre (Galiotto) Magno falou sobre como as empresas não tem falhado especificamente com Agile, mas sim com a grande maioria dos processos de mudança que se envolveram nos últimos anos (ou décadas) e o que a Gestão 3.0 (Management 3.0) pode lhe ensinar sobre gestão de mudança e de que forma você deve trabalhar para realmente melhorar a empresa em que trabalha.
Caike ({cod,rock}eiro) Souza falou sobre algumas das técnicas que facilitam o desenvolvimento de componentes de baixo acoplamento, que podem ser facilmente estendidos e adaptados para responder a mudanças de requisitos, utilizando a linguagem Ruby e o framework Rails.
Sandro (Spider-Man) Bezerra e Marcos (Zen) Venícios apresentaram uma análise da indústria de software nacional em termos do interesse da mesma na melhoria dos processos de gestão baseada em métodos ágeis e CMMI e MPS.BR. E ainda, a viabilidade do emprego de algumas metodologias ágeis para se atingir os níveis de maturidade do MPS.BR.
José (ai que calor) Papo mostrou como podemos usar a Nuvem da Amazon para sermos mais ágeis, mais enxutos, gastar menos dinheiro e atender às flutuações de demanda de nossos usuários.
Edgar (viciado em tacacá) Silva mostrou como o OpenShift pode ser sua \\\”Platform as a Service – PaaS\\\” (Plataforma como Serviço), para hospedar suas aplicações e Serviços Web de uma maneira simples e muito sofisticada.
Rildo (vê mais uma de bacurí) Santos falou sobre a lacuna entre os requisitos do negócio e os requisitos de software, e que nem mesmo os métodos ágeis têm uma boa solução para isto. E apresentou uma proposta para melhorar o entendimento e o gerenciamento do ciclo de requisitos para entregar software de valor.
Rolou comentários de que não teve jogo da Seleção, Arrastão do Pavulagem ou RExPA que impedisse o pessoal de passar o final de semana com o bumbum doendo e cabeça fervendo de tanta coisa bacana que estava acontecendo. Assim começou o segundo dia, com outro café da manhã adubado e muito show de humor pra animar o domingão.
Manoel (não sabe lundum) Pimentel mostrou que a abordagem de Coaching pode ajudar as pessoas rotuladas como difíceis e as pessoas que convivem com elas, a desenvolverem uma nova estratégia mental, para desenvolver comportamentos mais eficientes nas relações e nos desafios rumo a uma meta.
Alexandre (maninho do Uncle Luca) Cardoso mostrou que a entrega de valor, por times de desenvolvimento, está intrinsecamente ligada ao uso correto de práticas consideradas ágeis, como integração contínua, TDD, continuous deployment, dentre outras.
Aldrin (Stulbach) Leal deu um show a parte mesclando desabafo, stand-up comedy, história, economia e filosofia, com o objetivo de passar a mensagem sobre o que você precisa para crescer, não apenas como profissional, mas como pessoa.
Ricardo (sem CNH) Ferreira falou sobre como tecnologias de processamento, como o CEP (\\\”Complex Event Processing\\\”), bem como mecanismos de monitoração como um BAM (\\\”Business Activity Monitoring\\\”) são combinadas para criar inteligência em tempo real aos negócios, mostrando também na prática um exemplo deste tipo de solução para uma empresa de processamento de transações de pagamento.
Paulo (Tranquilão) Igor e Mateus (Nervosão) Linhares falaram sobre o JRuby, uma implementação 100% Java da linguagem Ruby, e com um mundo de possibilidades usando uma linguagem poderosa e dinâmica como o Ruby e o já conhecido Java, ambas utilizando o poder da JVM e todo o toolbox de ambas as linguagens.
Jaime (Heineken) Schettini nos convidou a definir o [nosso] sucesso e estruturar um novo caminho a ser trilhado, a partir de uma análise psicológica, para descobrir e remover as barreiras que nos impedem de alcançar nossos objetivos.
E não menos importante, temos que falar de quem vestiu e suou a camisa na organização dessa bagaça, em ordem alfabética:
- Breno (Arremessador) Campos
- Diego (Cara Crachá) Lisbôa
- Erysson (Motora / Water) Barros
- Evandro (Password) Paes
- Fábio (Time Box) Aguiar
- Fábio (Social Media) Lima
- Felipe (Cash) Iketani
- Fernanda (Guerreira) Melina
- Jaime (O Repórter) Schettini
- Luiz (Animador de Festa) Sanches
- Marcos (tem cartão Yamada) Venícios
- Paulo (Cameraman) Moura
- Paulo (Contatos Imediatos) Igor
- Rafaella (Criativíssima) Cavalcante
- Ramon (Mobile) Rabello
- Rildo (Super Sincero) Santos
- Rodrigo (Multimídia) Miranda
- Vitor (Desapegado) Castro
- Wagner (Love) Farias
Sim, é verdade. Resumi lá do site o conteúdo das palestras. E pra quem não foi ou não assistiu pela Internet, perdeu um evento \\\”de rocha\\\”, abestado. 🙂
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